sábado, 29 de outubro de 2011

As incríveis Fitas K7.

Oie galera.
Hoje não vou falar precisamente de música, mas de algo que está relacionado a ela, a fita K7 ou Cassete. 
A maioria das pessoas da nova geração não devem nem ter ouvido falar ou sequer viram uma destas, que faziam a alegria da galera há alguns anos atrás. 
Eu tive muito contato com elas na minha infância e em parte da minha adolescência, meu pai tinha várias e morria de ciúmes delas, ele nem me deixava pegar, óbvio que eu não obedecia e quando ele não estava por perto eu colocava pra ouvir. As vezes aconteciam acidentes, as fitas costumavam enroscar nos toca fitas e ai era preciso retira-las e como a fita magnética saia pra fora da caixa era preciso enrolar tudo de novo, o que geralmente era feito com as boas canetas Bic ou na falta delas usava-se o que estivesse ao alcance. 
Bom vamos a história.
Lançadas oficialmente em 1963, foi uma invenção da holandesa Philips.
Era constituída basicamente por dois carretéis, a fita magnética e todo o movimento da fita alojados em uma caixa de plástico, para facilitar o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação. Foi uma completa revolução. Possuía dois lados com duração de 30 ou 60 minutos cada. Com o tempo foram adicionados recursos tecnológicos que permitiam uma qualidade razoável ao som, tais como: novas camadas magnéticas, cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction). 
A produção em massa se iniciou em 1964, em Hannover Alemanha. Os cassetes de música pré-gravada, também chamados de "musicassetes"(MC), foram lançados na Europa no final de 1965.
Inicialmente a qualidade, não se adequava para a reprodução musical. Em 1971, a empresa Advent Corporation introduziu seu modelo 201, que combinou a redução de ruídos com uma fita de dióxido de cromo (CrO2). Permitindo assim o seu uso na industria musical.
Fez muito sucesso da década de 70 até meados da década de 90, quando começou a decair devido ao surgimento de outras mídias reprodutoras como o CD. Em 2000 apesar de os K7 virgens ainda serem produzidos passou a ser completamente substituído pelos CDs.
Uma das grandes vantagens do K7 era que podia ser gravado utilizando o gravador do próprio reprodutor que geralmente possuía dois reprodutores no mesmo aparelho, de um lado colocava-se o K7 que continha a gravação e do outro o K7 virgem, o que poderia ser feito a qualquer momento. Também eram mais resistentes a poeira e agentes externos. A durabilidade do K7 é de até 40 anos, se não expostas a umidade, temperaturas extremas, longe de imãs e televisores. Lembrando que poderiam ser apagadas e regravadas sempre que assim a pessoa o desejasse. 

Fonte: Wikipédia.

E pra quem não conhece ai vai a foto com alguns modelos.


É isso galera, espero que tenham curtido a breve história. 
Beijinhos e até a próxima. ;)

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